quarta-feira, 23 de maio de 2012

Egípcios vão às urnas para eleger novo presidente

 


Povo egípcio realizou sucessivas manifestações nos últimos meses | Foto: nebedaay/ Flickr

Os 51 milhões de eleitores egípcios vão às urnas nesta quarta (23) e quinta-feiras (24) para escolher o futuro presidente do país. É a primeira eleição direta desde a queda do ditador Hosni Mubarak, há 15 meses. O pleito conta com 12 candidatos e deverá ter um segundo turno entre os dias 16 e 17 de junho.
Desde a deposição de Mubarak em fevereiro de 2011 uma Junta Militar governa o Egito. Manifestantes, no entanto, queixam-se do governo informando que há privilégios aos militares e dificuldades para pôr em prática medidas democráticas. Autoridades brasileiras acompanham o processo eleitoral no país e devem se manifestar oficialmente depois do segundo turno.
Há dúvidas sobre o processo de transição política no país. O marechal Hussein Tantawi, chefe da Junta Militar, assegurou que fará a transmissão do cargo ao presidente eleito em junho.
País mais populoso do mundo árabe, o Egito tem 82 milhões de habitantes, que escolherão um entre 12 candidatos, depois de dez nomes terem sido rejeitados e uma pessoa ter desistido de concorrer às urnas. No país, situado no Norte da África, a votação termina por volta das 20 horas (15 horas em Brasília).
Os principais candidatos que estão na disputa são o secretário-geral da Liga Árabe e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Mubarak, Amr Moussa; o último primeiro-ministro de Mubarak, Ahmad Chafiq; um religioso muçulmano, mas que se apresenta como independente, Abdel Moneim Abul Foutouh; e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Morsi.
Também concorrem à Presidência da República no Egito Hamdine Sabbahi (do partido Nnacionalista Árabe), o religioso muçulmano Selim Al Awa e o ativista de direitos humanos Khaled Ali. De acordo com analistas políticos, o resultado está nas mãos dos eleitores indecisos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário